quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ARIANO ELON: Carta de Repúdio a Helcio Kovaleski

ARIANO ELON: Carta de Repúdio a Helcio Kovaleski

Carta de Repúdio a Helcio Kovaleski

Carta de Repúdio a Helcio Kovaleski

Sempre tive este jornal como um dos mais sérios e responsáveis de nossa região, tento colaborar mandando minhas opiniões e artigos, mas na edição de nº 2085 do dia 30 de novembro de 2011 a manchete “Barnabés recebem hoje”, me escandalizou, como pode um jornal como este, que atua dentro da lisura informativa, nosso veículo oficial de imprensa publicar uma barbaridade destas?

Antes de funcionário público sou um cidadão, quero e exijo respeito, tanto a minha pessoa como aos meus 2,2 mil funcionários públicos municipais, onde está a ética do sr° Helcio Kovaleski? Uma pessoa esclarecida, sempre mostrando as notícias com imparcialidade, e de uma hora para outra cometer uma barbárie destas, o Página Um circula por onze municípios, temos orgulho de tê-lo como imprensa oficial e então o senhor Elcio nos chama de barnabés. Para os mais leigos, barnabé é sinônimo de funcionário de baixo nível, esta manchete não é digna nem de sair em um pasquim, quanto mais num jornal sério como o Página Um.

Não basta termos os salários mais baixos de todo o estado do Paraná, nosso município estar sendo alvo de investigações, tendo nossa imagem denegrida e achincalhada em todo o estado e ainda somos ofendidos por este jornalista, tenha a santa paciência, jamais imaginei algo tão repugnante e ofensivo.

Sr° Sandro Carrilho, o conheço há anos e sempre o tive em grande conceito, o mínimo que esperamos deste jornal é uma retratação pública e a devida punição deste “jornalista” Hélcio Kovaleski, realmente nem todos os funcionários públicos são pessoas esclarecidas, mas todos merecem respeito.

Se o objetivo da manchete era causar frisson, conseguiu, pena que de forma negativa para o jornal, dezenas de colegas revoltados me ligaram, mandaram mensagens, e-mails se manifestando sobre o assunto, e é claro, a imagem do jornal foi enlameada.

Srº Hélcio Kovaleski, não consegui meu emprego com apadrinhamento, estudei, fui aprovado legalmente por concurso público, trabalho de 46 a 52 horas semanalmente e conforme a semana até mais que isso, continuo a cursar minha universidade para me especializar e também cuido da minha casa, como eu, há a grande maioria dos servidores públicos municipais, temos orgulho de nossa profissão, a desempenho com amor e dedicação, não viso apenas o salário, ora, quem não gostaria de ficar em casa nos finais de semana e feriados, enquanto você goza o “merecido descanso” nós os “barnabés”, estamos trabalhando, para enaltecer e dar o devido respeito a nossos cidadãos e municípios.

Ariano Elon

Funcionário Público

Acadêmico de Serviço Social

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CRIMINALIDADE!!!

CRIMINALIDADE!!!

Ta na boca do povo, são realizados debates, palestras, seminários, em fim tudo para saber qual a melhor forma de se combater as drogas. Alguns políticos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso saíram em defesa dos usuários defendendo a legalização do uso da maconha, outros querem que a justiça puna os usuários como se punem os traficantes.

Ainda não tenho uma opinião formada a respeito, mas não nego que o polemico assunto me assusta, nosso país está preparado para fiscalizar e controlar o uso de drogas? Já temos a lei seca que deveria estar funcionando, mas o que vemos é um festival de motoristas embriagados cometendo absurdos e matando em nossas ruas, e por quê? Nosso sistema judiciário é falho e ultrapassado, as leis são passíveis de brechas que são usadas e abusadas pelos advogados.

Não se pode obrigar um motorista a fazer o teste do bafômetro, pois os mesmos não são obrigados a fornecer provas contra si mesmos, é uma grande mixórdia de leis que só funcionam no papel e atravancam nossa justiça.

Como combater o tráfico e mesmo assim liberar o uso da maconha? Como fiscalizar o seu uso? Isso não incentivaria o uso indiscriminado pelos jovens? A resposta ainda não sei, mas com toda a certeza não vai funcionar, não é pessimismo, é realismo, enquanto não se fazer a reforma no judiciário, uma revisão geral e séria no código penal e principalmente salários dignos a nossos policiais, nada vai funcionar.

Criticamos nossa policia, os acusamos de nada fazer no combate ao tráfico, se nós cidadãos comuns sabemos onde estão e como funcionam as bocas de trafico, como a policia não saberia, a policia sabe, onde são os pontos de trafico e quem são os traficantes, mas de que adianta eles prenderem e o juiz soltar, se colocar em risco e em uma semana o traficante estar na rua traficando e pondo em risco a população.

No ultimo sábado dia 19, minha casa foi arrombada e roubada enquanto eu estava trabalhando, ao chegar em casa e constatar o ocorrido chamei a policia que prontamente me atendeu. No domingo ao conversei com vários visinhos e descobri o autor do furto, imediatamente entrei em contato com a policia que me aconselhou a comparecer na segunda-feira na delegacia para registrar o boletim de ocorrência.

As 20h19 de domingo quando estava no banho ouvi o barulho de vidro quebrando, o ladrão estava tentando entrar novamente na casa, novamente chamei a policia, mas infelizmente as duas únicas viaturas estavam atendendo a outras ocorrências e não puderam me atender até o momento, 22h50. Agora pergunto: Como a policia pode atender a todas as ocorrências com poucas viaturas e baixíssimo contingente? Não podemos culpar a policia, temos sim que cobrar de nossos governantes, para investir em segurança e dar condição de trabalho à nossa policia e segurança a nossa população.

Com certeza registrarei a ocorrência e espero que nossa polícia prenda o marginal e que nosso sistema judiciário não o coloque na rua tão cedo. Somos reféns em nossas próprias casas, intimidados pela insegurança e marginalidade, inseguros com nossa integridade física, o que infelizmente vejo é que realmente “A JUSTIÇA É CEGA. POR ISSO ERRA TANTO”!

ARIANO ELON

ACADÊMICO DE SERVIÇO SOCIAL

arianoelon@gmail.com

domingo, 13 de novembro de 2011

UMA JUSTA HOMENAGEM

UMA JUSTA HOMENAGEM

Cada vez mais fico indignado com nossas autoridades e a população em geral, o motivo é simples, o esquecimento de nossos cidadãos ilustres, nossos benfeitores, nossos artistas. Estão esquecidos como meros desconhecidos enquanto nossa cidade serve de apoteose para finados amigos e parentes de poderosos empresários e políticos.

Onde está a homenagem à nossa ilustre e querida JUDITH CARNEIRO DE MELLO? Dizem as “boas” línguas que o território que compreende o Museu do tropeiro até a Casa De Sinhara, denomina-se Centro Histórico JUDITH CARNEIRO DE MELLO, mas há uma placa, uma mísera indicação dessa denominação? NÃO, não há e o que é pior, as casas que compõem o “centro histórico”, estão abandonadas, a Casa de Sinhara continua sem segurança e nem sequer a porta danificada após o recente assalto foi trocada, a Casa da Praça tem cupins, goteiras, infiltrações e quase sempre funciona na penumbra por falta de lâmpadas, o Museu do Tropeiro é um desastre, mais de um ano após o anuncio da reforma e de se ter alardeado na imprensa que a verba para a reforma havia saído nada foi feito e dizem que na verdade não há verba e que isso pode levar muito tempo, enquanto isso o Museu do Tropeiro continua sofrendo com as constantes goteiras, cupins, e outros danos até mesmo estruturais. Para se ter uma idéia, a Associação dos Amigos de Museu paga o salário de alguns funcionários para que o Museu e a Casa da Sinhara possam continuar funcionando normalmente, é um absurdo, a responsabilidade de manter estes espaços e seus funcionários é do município e não da generosidade de terceiros.

O Teatro Bento Mossurunga, tem problemas de infiltração, para se ter uma idéia devido às goteiras, há mais de um ano um pedaço do teto cedeu e até agora não foi reparado, a grande cortina vermelha do palco esta completamente manchada devido às chuvas, o palco se alaga a cada chuva, o elevador está quebrado a mais de um ano, a mesa de som é ultrapassada, etc.. Já a Casa da Cultura, que deveria abrigar o arquivo público, tem sérios problemas além da falta de equipamentos, para se ter uma idéia, o único computador da casa foi graças à doação. O rico acervo de livros e documentos históricos corre sérios riscos, em nada se parece com um arquivo público, mas sim um escuro depósito de ácaros e fedorento arquivo morto.

Voltando aos nossos ilustres, onde está a homenagem ao nosso querido escritor e historiador Drº Oney Barbosa Borba? Drº Domingos? Dorotheia Wiedman? José Baili? Drº Sidnei? Rivadavia Menarim? Estes são só alguns de nossos ilustres benfeitores esquecidos por nossos governantes e quando lembrados dão nomes a vielas que ligam o nada ao lugar nenhum, nosso querido Major Neudo foi homenageado nomeando o “aeroporto”, claro, num “pólo turístico” como Castro, com milhares de turistas que chegam e partem diariamente através de nosso aeroporto, opa, é um aeroporto de carga e descarga, não faz mal, é um investimento de primeira necessidade, afinal os produtos de importação e exportação das dezenas de multinacionais e complexos industriais de nossa cidade merecem um “grande” aeroporto, devíamos inclusive construir um aeroporto de discos voadores, assim nossos governantes poderiam voltar do mundo da lua e por os pés no chão, e investir no que realmente é necessário e ao menos manter viva a lembrança daqueles que realmente trabalharam e fizeram algo por Castro.

Ariano Elon

Acadêmico de Serviço Social

arianoelon@gmail.com

QUE PAÍS É ESSE?

QUE PAÍS É ESSE?

O primeiro susto que tive foi quando os telejornais noticiaram que estudantes da USP enfrentaram a policia militar que deteve três estudantes que fumavam maconha dentro da cidade universitária, como não sabia bem como o caso tinha ocorrido, resolvi não me manifestar.

O segundo susto foi ao descobrir que alunos dos cursos de letras, ciências humanas e filosofia que apoiavam os alunos detidos, invadiram e depredaram o prédio da reitoria exigindo que a polícia militar se afaste da USP.

Para o mundo que eu preciso descer, há apenas alguns meses, maio para ser mais exato, houve manifestações exigindo policiamento e segurança no campus, o que é mais do que justo, para se ter uma idéia, circulam diariamente pela cidade universitária da USP, mais pessoas que o número de habitantes de muitos municípios de nosso estado, é dever da policia militar garantir e manter a segurança dos estudantes, por outro lado, é dever dos estudantes cumprir a lei, manter a ordem e agir como o futuro de nossa nação.

Mas o que mais me deixou escandalizado foi ver que no dia 03/11, uma determinada sigla partidária, usou o seu tempo de propaganda gratuita para atacar a policia militar acusando-os de truculência e defendendo os infratores, além de tudo promove uma campanha contra a presença da policia militar no campus, mas isso não é tudo!

Os supostos estudantes que invadiram a reitoria da USP picharam paredes, cometeram verdadeiramente um festival de vandalismo e marginalidade, mesmo após a justiça decretar a desocupação do prédio, isso só ocorreu após a policia e a tropa de choque invadir para fazer a reintegração de posse.

Durante a ocupação da policia, dezenas de “estudantes” foram detidos por descumprirem ordem judicial e obstrução da justiça e só foram liberados após pagar multa de um salário mínimo cada um. Novamente os policiais foram acusados de truculência, o que é uma inverdade, já que toda a ação da policia foi acompanhada pela imprensa, os supostos “estudantes” numa assembléia fajuta aprovaram uma greve geral dos estudantes, um absurdo.

Ora, se esses marginais disfarçados de estudantes que se infiltraram na USP, não querem estudar, que saiam, deixem à vaga para os tantos outros jovens que realmente querem estudar e ser alguém na vida e não mais um peso morto, uma escória de nossa sociedade, seres desprezíveis e repugnantes que enlameiam o nome de nosso país e da melhor instituição da América Latina.

Meu “DEUS”, que país é este? O que queremos para nosso futuro? Filósofos dependentes químicos? “Profissionais” que atuam sob efeitos de entorpecentes? Politiqueiros que buscam ascensão, apoiando contraventores? Proibimos o cigarro em ambientes fechados, mas liberamos o uso da maconha na USP, porque a policia não pode agir na cidade universitária? Eu esperava mais da maior universidade do país, esperava profissionais de qualidade, futuros e decentes governantes para nosso país e não um Woodstock tupiniquim.

Sou contrário ao uso da força e ao abuso de autoridade, mas a favor da lei e da ordem, condeno e combato corruptos, marginais, delinqüentes, sejam eles políticos, estudantes e ou até mesmo policiais, sou apenas um cidadão, alguém que luta por um país melhor e mais digno, alguém que só quer um futuro melhor, tanto para meu filho, como para meus compatriotas.

Realmente estou amedrontado com o futuro reservado para nossos descendentes, lutamos contra uma ditadura militar que nos oprimia, conquistamos direitos e liberdades, mas estamos confundindo liberdade com libertinagem, esquecemos os princípios básicos da cidadania, da dignidade, queremos direitos e esquecemos os deveres.

Não quero ser um cidadão que só se orgulha de seu país, ao escutar o Hino Nacional e nossa bandeira tremulando no alto de um pódio, ao ganhar uma competição internacional, quero sentir orgulho todos os dias, ao ver grandes profissionais, igualdade social, cidadania plena e principalmente ao ver tremular majestosa nossa bandeira com o lema ”ORDEM E PROGRESSO”, e isso ser uma realidade.

Ariano Elon

Acadêmico de Serviço Social

arianoelon@gmail.com

ANJOS FARDADOS


ANJOS FARDADOS

Dia destes aproveitando uma bela tarde ensolarada em nossa cidade (algo raro nesta primavera com cara de inverno) vi uma viatura do nosso Corpo de Bombeiros e lembrei que até hoje nada escrevi sobre nossos bravos heróis, uma falha imperdoável de minha parte. Decidi então escrever sobre um de nossos bravos heróis, o soldado bombeiro Marlos Ferreira, acompanho a brava trajetória deste jovem desde os anos noventa quando ele era apenas um garoto com promissora carreira no triatlon, que infelizmente não prosseguiu por falta de patrocínio e apoio de nossos governantes.

Marlos serve com heroísmo há seis anos na 2ª Sub Sessão de Bombeiros em Castro, em sua carreira não faltam atos de heroísmo e coragem.

Marlos aos trinta anos de vida e seis de corporação esteve presente e prestando socorro em momentos tristes de nossa cidade como no trágico acidente com o brinquedo no Parque Lacustre, onde se perdeu a vida do jovem Bruno, atuou com bravura VOLUNTARIAMENTE no combate aos incêndios do colégio Cavanis e na Global Eletrônica, neste ultimo sofreu um acidente que resulto numa grave fratura na perna.

Também fez parte da equipe que combateu o incêndio no Barracão da Capão Alto e da Fabrica de Batatas da Castrolanda, e foi alvo de muitos elogios ao socorrer uma garota que se afogava na Prainha, os comentários descreviam sua atuação como extremamente, ágil, precisa e eficaz.

O Soldado Bombeiro Marlos também presta inúmeros trabalhos VOLUNTÁRIOS em nossa cidade como a poda das arvores e araucárias de nossas praças e da Secretaria de Educação, palestrando em diversos estabelecimentos de ensino ou lavando as torres da igreja matriz, onde foi fotografado por este jornal e até mesmo retirando a sujeira acumulada nas águas do Parque Lacustre.

Dia destes lendo o Página Um, como faço diariamente, fiquei indignado com a noticia de que o carro de um militar havia sido roubado quando este saia do fórum de nossa cidade e posteriormente queimado, o que esta noticia tem em comum com nosso herói bombeiro? O carro pertencia ao Soldado Bombeiro Marlos, mais que indignado, revoltado. O ato por si já é inadmissível, quanto mais contra a propriedade de um militar digno e honrado como o Marlos, uma pessoa que sempre lutou, batalhou para conquistar uma vida módica, mas com dignidade, esposo e pai atencioso, filantropo e defensor da sociedade, é uma vergonha que nossos cidadãos sejam obrigados a passar por atos criminosos como estes.

Espero que nossa policia haja rápido para elucidar e levar estes criminosos à justiça, e que a morosidade de nosso judiciário não permita que estes marginais saiam ilesos, como infelizmente acontece em todo o país.

Bombeiros nada mais são que nossos Anjos da Guarda em terra, pessoas que correm risco de morte para salvar vidas, há algum tempo tive acesso a fotos de atuações de nossos heróis, não me envergonho de dizer que fiquei impressionado com o que vi, incêndios, acidentes, tentativas de suicídios, homicídios, socorros diversos, onde há perigo, lá estão nossos ANJOS FARDADOS.

SOLDADO BOMBEIRO MARLOS FERREIRA, receba esta singela homenagem que em nome de toda nossa população estendo a toda corporação da 2º SUB SESSÃO DE BOMBEIROS (CASTRO), bombeiros honrados que se dedicam integralmente a suas funções, mesmo com os baixíssimos salários, pais de família ilibados, defensores da moral e dos bons costumes.

Parabéns bombeiros pelo excelente trabalho prestado à nossa cidade, e em especial a você SOLDADO BOMBEIRO MARLOS FERREIRA, orgulho de nossa cidade, exemplo de honradez e caráter.

Ariano Elon

Acadêmico de Serviço Social

arianoelon@gmail.com

CIDADE HISTÓRICA?

CIDADE HISTÓRICA?

Dizem as boas línguas que Castro é uma cidade histórica, que bom, mas quais são os atrativos? Nossos prédios estão sendo destruídos, a Fazenda Capão Alto está em ruínas, seu proprietário, srº Koob Petter, alega não ter condições para fazer as reformas e melhorias necessárias, o estado por sua vez é cada vez mais omisso, onde estão as verbas do IPHAM, turismo, urbanismo? As verbas saem dos ministérios e se perdem no meio do caminho, não chegam aos pequenos municípios.

Como podemos nos proclamar Cidade Mãe do Paraná, se destruímos nosso patrimônio histórico, cultural e arquitetônico, o que resta de nosso casario? Restam algumas casas em péssimo estado de conservação, devido a grande ambição de nossos capitalistas perdemos a maior parte de nosso patrimônio histórico, concordo que nossa cidade tem de evoluir, progredir, mas isso é possível respeitando e protegendo nossa história.

Perdemos a Casa Centenária, os casarões da rua Romário Martins já não existem mais, o casario da antiga rua das tropas está sumindo, sendo engolido, massacrado, destruído em nome de um pseudo desenvolvimento, perdemos o antigo casarão da família Schendroscki, agora a casa da família Carneiro de Mello, mas culpar quem? Os proprietários? Não, a restauração e manutenção de prédios Antigos e histórico é alto e a maioria das famílias não tem como arcar com esse custo, o estado não se preocupa e nem se interessa em preservar tais prédios, basta ver que o Sobrado do Duarte construído entre 1880 e1929, pertencente ao estado desde 1902, ficou abandonado por quase 27 anos até ser concluído em 1929, o prédio foi usado pelo estado por mais de meio século, mais conhecido como antigo fórum e precisando de reparos ficou vazio por anos, quando o telhado ruiu é que foi tomado uma providencia e iniciaram uma reforma emergencial.

Até quando isso vai acontecer? Nossa história se perdendo, virando escombros, entulho, ou por ganância ou por omissão, e ainda temos a pretensão de intitular-mos cidade histórica e turística, esta manhã tivemos mais uma triste e desagradável surpresa, a Casa de Sinhara foi novamente atacada por vândalos que rabiscaram as seculares e históricas paredes e com pedras destruíram vidraças, como podemos conviver com essa impunidade e insegurança, o que mais me choca é encontrar restos de giz escolar, sinal de que os responsáveis pelo ato criminoso é um estudante, “meu Deus” que valores os pais estão passando a seus filhos, pois afinal o delinqüente de hoje, é o marginal de amanha.

Ariano Elon

Acadêmico de Serviço Social

arianoelon@gmail.com

ADOÇÃO

ADOÇÃO

Constantemente vemos nos noticiários matérias sobre crianças abandonadas, orfanatos e abrigos superlotados, além de tristes historias de jovens que passaram a vida toda nesses locais sem ter uma família, um lar de verdade, mas quais as causas disso? Porque não são adotados?

Uma fila enorme de casais aguarda ansiosamente por um filho adotivo em todo o país e no mundo, mas a grande maioria dos casais só se interessa por crianças brancas, saudáveis e com até 2 anos, poucas famílias querem adotar crianças maiores, negras e ou com alguma deficiência.

Outra questão que só faz aumentar a fila para a adoção é a grande burocracia que as famílias interessadas enfrentam, quando é um casal gay a dificuldade é ainda maior, o preconceito, que não deveria existir, impera criando barreiras quase que intransponíveis.

Muitos casais gays aptos à adoção amargam na fila, apesar de estarem aptos, situação financeira compatível à adoção e união homoafetiva estável, o preconceito de alguns juizes da vara da infância e adolescência, indefere seus pedidos de adoção, julgando-os inaptos devido a sua orientação sexual, ou seja, o preconceito fala mais alto aumentando assim a superlotação nos orfanatos e abrigos, tolhendo os casais gays de constituírem uma família e pior ainda negando a estas crianças e adolescentes o direito a um lar e uma família, transformando os abrigos e demais instituições em verdadeiros depósitos de pessoas.

Essa realidade esta mudando, mas isso acontece a passos lentos, isso porque nós deixamos de nos movimentar, nos calamos diante das injustiças, baixamos a cabeça para nossos opressores, a partir do momento em que sairmos de nossas supostas fortalezas, não calarmos nossa voz sairmos às ruas e lutarmos por nossos direitos, passaremos a ser respeitados tanto como seres humanos como cidadãos.

Ariano Elon

Acadêmico de Serviço Social

arianoelon@gail.com

28 de Junho, DIA UNDIAL DO ORGULHO GAY

28 de Junho, DIA UNDIAL DO ORGULHO GAY

No dia 28 de junho comemora-se o DIA MUNDIAL DO ORGULHO GAY, mas o que é, como surgiu, qual o objetivo? Estas são as perguntas mais freqüentes.

O dia mundial do orgulho gay, também conhecido como Parada Gay, surgiu Em Nova York, no dia 28 de junho de 1969, em um bar com freqüência de homossexuais, o Stonewall Inn, a polícia deu uma "batida", conforme fazia de costume. Gays constantemente eram alvo de extorsão e espancamento por parte dos policiais. E não reagiam, por medo de mais violência e preconceito. Considerados doentes mentais e pecadores, eles apenas sobreviviam e se escondiam da sociedade, como insetos noturnos.
Nessa ocasião, era o fim de semana da morte da atriz Judy Garland, a eterna Dorothy do filme O Mágico de Oz, um ícone entre os homossexuais. O ambiente era de comoção e respeito à diva. Várias drag queens foram contra a atitude dos policiais que tentaram prendê-las sem motivo e foram defendidas por travestis, homossexuais e lésbicas. Um grupo reagiu com violência e se negou a sair do bar.
A reação virou batalha e durou três dias marcados pelo NÃO À INTOLERÂNCIA, a data virou símbolo de quando gays se organizaram como um movimento pela primeira vez e se recusaram a serem tratados como cidadãos inferiores. O fato ocorreu no bairro de Greenwich Village, hoje um dos destinos mais procurados para o turismo, todos os anos gays do mundo todo se reúnem no mês de junho para comemorar o mês do orgulho gay com diversos protestos apelidados de paradas. O bar continua lá e em frente ganhou uma praça onde duas estátuas de casais do mesmo sexo, indicam o marco zero do movimento gay moderno.

O QUE QUEREMOS?

Nós, homossexuais, bissexuais, transexuais, etc., queremos simplesmente ser tratados como ser humano, com os mesmos direitos e deveres dos demais cidadãos. Queremos cidadania! Os gays não desejam mudar a orientação sexual de ninguém, mas também não aceitam que queiram "curá-los" ou "convertê-los" - do mesmo modo como os negros e índios lutam para que sejam respeitados na sua especificidade pluri-cultural. Neste Dia Mundial do Orgulho Gay e Consciência Homossexual, em todo o Brasil, nas Câmaras de Vereadores, Assembléias Legislativas e em Brasília, estão sendo lidos discursos como este, rompendo a conspiração do silêncio e do ostracismo que até hoje paira contra mais de 18 milhões de cidadãos e cidadãs homossexuais, cujo único "pecado" é amarem seus semelhantes. Que chegue logo o dia em que não mais seja necessário que os negros, índios, homossexuais e mulheres tenham apenas um dia especial no ano para denunciar o preconceito e discriminação de que são vítimas. Que nos unamos contra o preconceito e a homofobia para que seja logo realidade o que nossa Constituição Cidadã prognosticou em seu Artigo 3o : "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária, promovendo o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."

POR QUE NÃO TER VERGONHA DE SER E DEFENDER O HOMOSSEXUAL?

A livre orientação sexual é um direito inalienável de todo ser humano, seja homossexual, bissexual ou heterossexual. Ser homossexual não é doença: desde l985 o Conselho Federal de Medicina, desde 1993 a Organização Mundial da Saúde e desde 1999, o Conselho Federal de Psicologia excluíram a homossexualidade da classificação de doenças. Ser homossexual não é crime e teólogos modernos defendem que o amor entre pessoas do mesmo sexo não é pecado. A discriminação sim é proibida pela Constituição. Auto-estima e afirmação identitária são fundamentais para que os gays sejam respeitados e deixem de se esconder!

A BANDEIRA DO ACO-IRIS E SEUS SIGNIFICADOS

A Bandeira arco-íris é uma bandeira composta por barras horizontais que representam as diferentes cores do arco-íris.

Existem várias versões, com pequenas variações das cores, número e disposição das barras. É impossível determinar a sua versão original, já que o seu uso acontece desde há muito e em diferentes partes do mundo.

Durante a Guerra dos Camponeses, no século XVI na Alemanha, foi usada como sinal de esperança na nova era. Thomas Muentzer, sacerdote que apelou à revolta dos camponeses, é muitas vezes retratado segurando uma bandeira arco-íris.

Atualmente a bandeira é sobretudo reconhecida como símbolo do movimento LGBT. Sendo também usada como símbolo da Paz.

Movimento LGBT

O uso generalizado da bandeira arco-íris em manifestações LGBT começa nos anos 80. Sendo hoje reconhecida mundialmente como o símbolo das minorias sexuais. A sua versão mais atual tem seis barras horizontais, cada uma com uma cor diferente, de cima para baixo, vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta.

História

No início dos anos 70, nos Estados Unidos, havia várias bandeiras arco-íris usadas como símbolos do Internacionalismo e da unidade entre os povos. Mas no final da década, a sua associação ao orgulho gay estava já bastante marcada.

Foi na San Francisco Gay Freedom Day Parade que foi usada pela primeira vez com a intenção clara de simbolizar o orgulho gay, a 25 de Junho de 1978. Esta primeira versão foi criada por Gilbert Baker, e tinha mais duas barras que a versão atual, uma rosa-salmão e outra turquesa. A barra salmão acabaria por ser abandonada devido à dificuldade em encontrar tecido desta cor para produzir as bandeiras. Mais tarde era abandonada a barra turquesa, por razões estéticas.

Significado das Cores

A bandeira é formada por seis barras com cores diferentes, cada uma com seu significado. A bandeira não possui "a primeira barra", ou seja, a bandeira pode começar do vermelho assim como pode começar do lilás.

Vermelho: Luz;

Laranja: Cura;

Amarelo: Sol;

Verde: Calma;

Azul: Arte;

Roxo/Lilás: Espírito;

Outras versões

Além da versão com seis barras, ainda são vistas actualmente outras versões da bandeira arco-íris em manifestações LGBT. Desde versões com uma barra a negra, simbolizando os homossexuais mortos pela AIDS, a bandeiras que misturam as cores do arco-íris com símbolos nacionais ou regionais, pretendendo assim representar a população LGBT desse país ou região.

Existem ainda bandeiras derivadas da arco-íris, mas com outras cores, para representarem sub-culturas LGBT, como a ursina (bandeira em tons acastanhados) ou a leather (bandeira com barras azuis e negras).

Movimento pacifista

A bandeira arco-íris foi usada pela primeira vez como símbolo pacifista na Itália nos anos 60. Mas só se popularizou a nível mundial em 2002 durante os protestos contra a Ocupação do Iraque. A versão mais comum tem sete barras horizontais, sendo a ordem inversa à usada pelo movimento LGBT, e com uma barra azul, a cor nacional de Itália. Geralmente tem inscrita a palavra pace, que significa "paz" em latim, em letras maiúsculas de cor branca. Também é usual ver outras traduções da palavra.

A organização ecologista Greenpeace ("paz verde") também usa a bandeira em várias ações. Rainbow Warrior ("guerreiro arco-íris") é o nome de uma série de barcos desta organização, sendo considerada o mais importante símbolo da Greenpeace. O primeiro Rainbow Warrior foi afundado a 10 de Julho de 1985 pelos serviços secretos franceses, provocando a morte do tripulante e fotógrafo português Fernando Pereira.

Wiphala

A Whipala é uma bandeira de origem andina. A palavra Wiphala tem origem das palavras "aymaras": Wiphay que é uma expressão de alegria; e Phalax que é o sonho produzido por conduzir uma bandeira.

As cores se originam no arco-íris, tomado como referência pelos antepassados andinos, para mostrar a composição e estrutura dos emblemas e organizar a sociedade comunitária e harmónica dos Andes.

Oblast Autónomo Judaico

Outra versão da bandeira arco-íris é usada como bandeira oficial do Oblast Autónomo Judaico, uma divisão federal da Rússia, situada no Extremo Oriente junto à fronteira com a China. Esta bandeira tem fundo branco, com um arco-íris que a atravessa horizontalmente, constituído por sete barras horizontais, por sua vez separadas entre si por pequenas barras brancas. A ordem é semelhante à da bandeira usada pelo movimento LGBT, diferindo apenas na existência de uma barra azul-celeste. As sete cores representam os sete braços do Menorá, que segundo as tradições judaicas representam os sete dias usados por Deus para criar o mundo.

Tahuantinsuyu

Uma bandeira arco-íris é também usada no Peru, Bolívia e Equador como símbolo do Tahuantinsuyu, indígenas andinos. E tem sido exibida em protestos contra os governos destes países. É constituída por sete barras horizontais. Por vezes a barra azul-claro está ausente, sendo substituída por uma branca que é colocada entre a verde e a amarela.

Nosso objetivo

Todos os oprimidos têm um dia de luta: 8 de março, Dia da Mulher; 19 de abril, Dia do Índio; 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Os homossexuais também têm seu dia - 28 de Junho. Os gays, lésbicas, travestis e transexuais representam mais de 10% da população mundial. No Brasil são mais de 18 milhões de seres humanos discriminados, violentados, assassinados. Só nos últimos 20 anos mais de 2500 homossexuais brasileiros foram barbaramente executados, vítimas da homofobia - a intolerância à homossexualidade. A cada 2 dias um homossexual é assassinado no Brasil! Porque tanto desprezo e violência? Simplesmente porque os homossexuais são considerados marginais, doentes, pecadores, e nossa sociedade cristã legitima o terror contra os gays, lésbicas e transgêneros.

Em Castro o movimento de conscientização e combate ao preconceito teve inicio em 2001 com a criação de um grupo de prevenção e apoio a portadores de hiv e Aids, foi u trabalho árduo, na época os homossexuais de nossa cidade viviam à margem da sociedade, escondendo-se em pequenos guetos, hoje depois de uma década de trabalhos nossos homossexuais não têm tanto medo de enfrentar os preconceitos e podemos encontra-los vivendo sem medo de represálias da sociedade lutando por seus direitos, que também são os meus.

Não lutamos por privilégios, lutamos por igualdade, dignidade, cidadania, lutamos para que nossos direitos constitucionais sejam respeitados, quero sair namorar, fazer compras, trabalhar como qualquer heterossexual e isso só deixará de ser utopia quando nós, homossexuais ou não, lutarmos contra a ignorância dos preconceituosos, quando nos vermos como iguais, sem distinção de raça, cor, credo ou orientação sexual.

A Constituição é clara “TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI”, então vamos a luta, e acabemos com o preconceito.

Ariano Elon

Acadêmico de Serviço Social

13 DE MAIO

13 DE MAIO

Mais uma vez vamos comemorar o 13 de maio, a Abolição da Escravatura, pensei em não me manifestar sobre este assunto tão polemico, mas cada vez mais vejo o que está ocorrendo em nosso país e mais fico indignado. Certa vez, fui convidado a produzir um filme que tratasse do preconceito racial. Vasculhei vários livros e por fim acabei me identificando muito com um que relatava casos de nossa cidade e iniciei os trabalhos para a produção do filme. A história ocorrida em Castro,em 1880, quando da visita do imperador D.Pedro II e sua comitiva á nossa cidade.

Nossa maior dificuldade foi encontrar pessoas que se dispusessem a apareceram do filme, principalmente, negros. Os poucos que apareceram trabalharam e muito bem, mas um caso me deixou boquiaberto, entre os que toparam participar. Estava uma linda jovem a qual escolhi para ser a mucama de casa grande um dos principais papeis do filme. Pasmei!

Ela ficou indignada, pois só trabalharia se representasse a Imperatriz Tereza Cristina. Porque ela jamais faria papel de “negra” e escrava.

Com todos os altos e baixos o filme ficou pronto. O lançamento de “O Raiar da Liberdade” ocorreu no dia 20/11, Dia da Consciência Negra. Foi um sucesso, mas durante o evento fui criticado por uma socióloga, negra por sinal, por ter recriado a cena em que a Princesa Isabel assina a Lei Áurea, pois, segundo ela, a mesma não tinha importância, já que em 1888 só 30% dos negros no Brasil ainda eram escravos. Me desculpem os que concordam com essa socióloga, para mim, mesmo que a lei beneficiasse a apenas um negro, já teria valido apenas; ora, é inadmissível manter alguém como escravo.

Outro fato que muito me admira é o sistema de cotas nas universidades. Para mim nada mais é que um grande “atestado de burrice”,ora, só porque se é negro ou índio, se tem que ter privilégio? Jamais.

Lutemos sim, por uma educação melhor, por dignidade, por segurança, jamais por um sistema de assistencialismo.

Negros e índios são iguais aos brancos, a cor da pele não torna ninguém mais ou menos inteligente. Gostaria, sim, de ter mais negros e índios com formação superior, mas jamais sabendo que estes se utilizaram de cota para conseguir sua vaga na universidade; não aceito paternalismo e ou assistencialismo a quem quer que seja, brancos, índios, negros, amarelos, etc.Todos somos iguais, temos as mesmas dificuldades e capacidades de supera-las, se não o fazemos é porque não nos esforçamos o bastante.

Os negros e índios carregam o pior dos preconceitos, o preconceito de si próprio. A partir do momento em que tomarem consciência de que não há do que se envergonhar e se aceitarem como iguais, aí, sim haverá o fim do preconceito.

Quando o negro e o índio se aceitarem como são, humanos, em nada diferente das demais raças, aí, sim, a Lei Áurea terá valido a pena.

Ariano Elon.

ACADEMICO EM SERVIÇO SOCIAL

sábado, 12 de novembro de 2011

CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA

CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA

Uma noticia me deixou muito feliz na tarde de hoje 22/03, ao ver o jornal pela tv soube que o Ex- BBB e atual Deputado Federal Jean Wyllys pelo P-SOL do Rio de Janeiro está defendendo um projeto de lei que criminaliza a discriminação por orientação sexual, o projeto de lei propõe prisão de 2 a 5 anos a quem discriminar gays e lésbicas, multa e fechamento por até 3 meses para estabelecimentos comerciais que discriminarem e ou proibirem homossexuais de se abraçarem ou beijarem em ambientes onde al comportamento é permitido a casais heterossexuais, ainda é previsto penalidades a patrões e superiores que venham a perseguir, constranger e ou impedir a promoção de funcionários gays.

Já era sem tempo de nosso país que se julga democrata tomar uma atitude contra a homofobia, ainda é apenas um projeto de lei, precisa ser aprovado na câmara federal, no senado e sancionado pela presidente Dilma, mas já é um salto gigantesco em nossa história, os “ilustres” deputados e senadores da bancada evangélica estão em polvorosa babando na gravata e na bíblia prevendo o apocalipse devido ao “pecado”, mas ao meu ver, pecado é a corrupção, lavagem de dinheiro, politicagem, desrespeito aos direitos humanos, isso sim é pecado.

É um absurdo que um país como o Brasil, onde nossa constituição federal garante nos princípios fundamentais “- Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, SEXO, cor, idade e quaisquer outras forma de discriminação” já no artigo 5º lê-se “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...” , não está escrito “Todos s heterossexuais são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”, então porque precisamos de mais uma lei para garantir um direito básico de cidadania, porque somos pobres de espírito, um país mergulhado na ignorância, vestido de hipocrisia onde se prega o lema “finja que não é que eu finjo que não sei”.

Nossa população é tão hipócrita que se contradiz diariamente, a mãe de um homossexual amigo meu o expulsou de casa e o ignora por ser gay, mas visita todas as semanas o filho mais velho que cumpre pena em um presídio por vários homicídios, tráfico de drogas e sequestro, se aceita a homossexualidade desde que não sejam nossos filhos, hoje em dia sou procurado por muitos jovens e adolescentes que se descobrem homossexuais e não sabem como agir, ao que sempre aconselho “- seja você mesmo, converse primeiro com seus pais, e depois se desejar, assuma para a sociedade, não se deixe intimidar, lute pelos seus direitos, pela sua cidadania. Nada será fácil, criticas surgirão, dificuldades e discriminação infelizmente serão uma constante, mas juntos seremos mais fortes”, nós gays assumidos ou não temos de batalhar o dobro para conseguirmos o respeito e o reconhecimento em nosso trabalho e até mesmo na vida particular, quantas vezes somos tolhidos de expressar nossas idéias e desenvolver nossos projetos, apenas por sermos homossexuais.

Parabéns deputados Jean Wyllys, pela coragem e humanidade, têm meu apoio incondicional como homossexual que sou, mas principalmente como pai de família e acima de tudo como cidadão.

Ariano Elon

Acadêmico de Serviço Social