quinta-feira, 17 de abril de 2008

QUESTÃO DE ORGULHO

Quando recebi o oficio da Câmara Municipal de Castro, informando que havia sido homenageado na citada casa de leis, pensei comigo mesmo, devo isso a muitas pessoas, certa vez uma funcionária pública de Castro comentou em tom de ironia e reprovação que eu e mais alguns artistas locais éramos “cria da Nilcéia”, o que na verdade não é mentira, a critica era que tanto eu como os outros artistas fomos reconhecidos desde o inicio pela grande e magnífica Nilcéia Maria Zens, funcionária modelo, e esteio da Casa da Cultura, não foram poucas as vezes em que recorri à Nilcéia para fazer minhas peças de teatro, isso na época que não havia teatro em Castro, amador e menos ainda profissional, mas nossa grande mecenas, acreditava, apoiava e incentivava nosso trabalho.
Apesar do tom de ironia da dita cuja funcionária, sinto-me honrado em ser chamado “cria da Nilcéia”, pois as crias da Nilcéia foram os únicos que sobreviveram às criticas destrutivas, a falta de apoio, ao abandono do poder público à arte e cultura local, hoje meu trabalho é reconhecido nacionalmente, não são poucas as vezes em que sou contratado para exibir meu trabalho e minha arte por todo Brasil e ate mesmo no exterior, obrigado Nilcéia, sou eternamente grato a você, ao Dr° Ronie Cardoso Filho, Dr° Zaqueu Connor Silva, Profª. Janete Subtil de Macedo, Dona Nelci Rudeck, enfim a todos que me apoiaram e me deram oportunidade de mostrar meu trabalho, pessoas estas que muitas vezes colocaram seus nomes e o nome de toda uma administração em jogo por dar uma oportunidade a um completo desconhecido, abrindo espaço para algo novo para nosso município.
Obrigado a todos, em especial você Nilcéia Maria Zens, e esta homenagem que recebi não é minha, é nossa, pois sem vocês meus sonhos, minhas ambições seriam apenas palavras que a brisa desfaz, mas eu a “A CRIA DA NILCÉIA” continuo firme e lutando por uma cidade melhor, que tenha pelo menos o mínimo de cultura.


ARIANO ELON