Fiquei
chocado ao ver no noticiário do dia 15 de novembro que logo após a belíssima
Parada Gay do Rio de Janeiro um casal gay foi agredido e um dos rapazes de
apenas 18 anos foi baleado no abdômen, mas o que mais me chocou foi o fato
dos agressores serem policiais do exército.
Até
agora estou estupefato com o ocorrido, como que alguém que deveria estar
servindo a pátria e nos protegendo é capaz de cometer tal crime, o que é pior
o crime foi cometido por puro preconceito, já que várias testemunhas que
presenciaram o fato afirmaram que o marginal, digo policial os agrediu sem
motivo algum, resta agora torcer para que a vítima se recupere e que o
agressor seja punido, mas será que isso vai acontecer?
Infelizmente,
nossa justiça dá as costas para crimes cometidos contra homossexuais,
travestis, profissionais do sexo, negros etc., principalmente se o crime for
cometido por policiais, militares, funcionários públicos do alto escalão e ou
pessoas de maior poder aquisitivo, é triste ter de reconhecer que nossa
justiça é obsoleta e ineficaz, que as penalidades e rigores da lei só são
aplicados aos pobres; Um país como o Brasil, com dimensões continentais,
cultura riquíssima e que se denomina democrático, não se pode demonstrar seus
sentimentos pois corre o risco de ser alvejado por quem deveria proteger.
Por
quanto tempo teremos de esperar para que a justiça seja feita, se é que será
feita, quantos crimes cometidos por policiais e militares estão sendo
encobertos pela justiça, não podemos generalizar, nem todos os policiais e
militares são criminosos, mas alguns poucos se infiltram nestas instituições
e se aproveitam de sua imunidade e omissão de seus superiores que tudo fazem
para encobrir atos criminosos dentro de suas corporações, para cometerem atrocidades
como esta.
A
população não tem mais respeito pela policia, (oque é uma pena) tem medo, e
para se defender passa a atacar, os policiais que mataram covardemente o
menino João Roberto Amaral de apenas 3 anos na noite de 06/07/2008, estão
presos? Por quanto tempo? E os policiais que matam diariamente a população
inocente, são julgados? Não, as corporações e seus inquéritos de araque,
forjam provas, coagem testemunhas, encobrem seus crimes.
Quando
o crime é cometido contra um homossexual, é pior ainda, somos um dos países
mais homofóbicos do mundo, crimes contra homossexuais são cometidos
diariamente tanto pela população como por policiais e militares e ficam
impunes, enquanto nossas leis não mudarem, não haver uma punição rígida,
estes crimes continuarão impunes, e nossa população estará a mercê de
atrocidades.
Fiquei
chocado ao ver no noticiário do dia 15 de novembro que logo após a belíssima
Parada Gay do Rio de Janeiro um casal gay foi agredido e um dos rapazes de
apenas 18 anos foi baleado no abdômen, mas o que mais me chocou foi o fato
dos agressores serem policiais do exército.
Até
agora estou estupefato com o ocorrido, como que alguém que deveria estar
servindo a pátria e nos protegendo é capaz de cometer tal crime, o que é pior
o crime foi cometido por puro preconceito, já que várias testemunhas que
presenciaram o fato afirmaram que o marginal, digo policial os agrediu sem
motivo algum, resta agora torcer para que a vítima se recupere e que o
agressor seja punido, mas será que isso vai acontecer?
Infelizmente,
nossa justiça dá as costas para crimes cometidos contra homossexuais,
travestis, profissionais do sexo, negros etc., principalmente se o crime for
cometido por policiais, militares, funcionários públicos do alto escalão e ou
pessoas de maior poder aquisitivo, é triste ter de reconhecer que nossa
justiça é obsoleta e ineficaz, que as penalidades e rigores da lei só são
aplicados aos pobres; Um país como o Brasil, com dimensões continentais,
cultura riquíssima e que se denomina democrático, não se pode demonstrar seus
sentimentos pois corre o risco de ser alvejado por quem deveria proteger.
Por
quanto tempo teremos de esperar para que a justiça seja feita, se é que será
feita, quantos crimes cometidos por policiais e militares estão sendo
encobertos pela justiça, não podemos generalizar, nem todos os policiais e
militares são criminosos, mas alguns poucos se infiltram nestas instituições
e se aproveitam de sua imunidade e omissão de seus superiores que tudo fazem
para encobrir atos criminosos dentro de suas corporações, para cometerem atrocidades
como esta.
A
população não tem mais respeito pela policia, (oque é uma pena) tem medo, e
para se defender passa a atacar, os policiais que mataram covardemente o
menino João Roberto Amaral de apenas 3 anos na noite de 06/07/2008, estão
presos? Por quanto tempo? E os policiais que matam diariamente a população
inocente, são julgados? Não, as corporações e seus inquéritos de araque,
forjam provas, coagem testemunhas, encobrem seus crimes.
Quando
o crime é cometido contra um homossexual, é pior ainda, somos um dos países
mais homofóbicos do mundo, crimes contra homossexuais são cometidos
diariamente tanto pela população como por policiais e militares e ficam
impunes, enquanto nossas leis não mudarem, não haver uma punição rígida,
estes crimes continuarão impunes, e nossa população estará a mercê de
atrocidades.
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ARTIGOS DO COLUNISTA ARIANO ELON
AMOR BANDIDO
Não é
difícil de encontrarmos casos de relacionamentos que acabam em traições,
violência e ou até tragédias, isso é comum em qualquer forma de
relacionamento, mas nos relacionamentos homossexuais esse índice é muito
maior que entre os heterossexuais, mas qual a causa disso?
Nós
homossexuais, muitas vezes nos sentimos carentes, já que infelizmente,
sofremos preconceitos e até mesmo rejeição, da sociedade e até mesmo da
família, devido a isso nos tornamos vulneráveis, a pessoas inescrupulosas que
se aproveitando disso se aproximam para tirar proveito.
Eu
mesmo tive uma experiência bem dolorosa recentemente, nada comparada aos
casos de violência, extorsões e explorações que vemos diariamente pelos
noticiários, mas que me deixou feridas e profundas cicatrizes. Conheci esse
garoto em 1996, nunca imaginei que viéssemos a ter um relacionamento, por
mais de 10 anos nos encontrávamos esporadicamente como colegas, já que
pertencíamos a extremos opostos da sociedade, não que is seja m problema,
muito pelo contrario, sempre estive ao lado da população mais carente e sem
nenhuma conotação sexual, isso mudou em meados de 2009 quando eu orava
sozinho após o final de um relacionamento de quatro anos, eu estava sozinho,
e por que não dizer carente, esse garoto passou a freqüentar minha casa e a
se infiltrar até mesmo em eu circulo restrito de amizades, já que é bonito,
simpático e um AZ da sedução, assim que começamos a conviver mais juntos fui
descobrindo peculiaridades de sua vida, uma infância traumática, família
desestruturada, violência doméstica, drogas e entorpecentes, prostituição e
inúmeras passagens pela policia por pequenos delitos. Só um terço dessas
peculiaridades bastaria para me afastar, mas já era tarde, eu estava
apaixonado, e como toda pessoa apaixonada, pensa ser imune, invencível,
tentei mascarar os problemas culpando a sociedade que vive num levante
capitalista selvagem, banindo as oportunidades dos que já pouco têm.
Mantemos
nosso caso em segredo por alguns meses, mas enfim resolvemos abri-lo para a
sociedade, foi o inicio do fim, a pressão da sociedade, o choque cultural, o
convívio com o submundo da marginalidade, guetos de prostituição e
dependência química, enfim tudo o que me causa repulsa se alojando sob meu
teto encarnado na pessoa que eu reverenciava, admirava e desejava para
recomeçar minha vida.
Discussões
e traições começaram a ser constantes, até que na noite de 8 de agosto num
dos maiores eventos sociais de nossa cidade todo cega ao fim, uma traição
apresentada pelo circuito interno câmeras e o uso de drogas junto a um grupo
que se infiltrou na festa causaram algo muito constrangedor, imagens nossa no
inicio da festa como um dos casais mais badalados da noite seguidas de
imagens da traição e o uso de drogas inundaram a internet se alastrando como
spam.
Centenas
de e-mails, telefonemas e até mesmo cartas, começaram a chegar, algumas de
apoio, outras criticando e outras trazendo mais informações sobre o dito
cujo, a mágoa das traições somada a exposição de minha vida particular na
mídia, fora demais, não foi e não está sendo fácil, nunca mais o procurei,
mas neste ultimo dia 1 de novembro recebi não um, mas dezenas de telefonemas
desta pessoa, acabei cedendo e permitindo que ele viesse a nosso encontro num
determinado point de nossa cidade, a princípio, houve a estranheza, as
farpas, mas ao longo da noite acabamos conversando e tudo parecia estar bem,
até que alguns dias depois recebo um vídeo gravado por celular mostrando o
próprio em uma nova traição na mesma noite em que me procurou e ainda tecendo
comentários maldosos sobre a minha pessoa, fui até acusado de ter causado a
expulsão dele do barraco onde morava e que por minha causa está morando de
favor numa espécie de albergue de nossa cidade. Foi a gota d`água, um fim
realmente triste, e isso só aconteceu porque eu assim como milhares de gays
pelo mundo a fora acreditam que podem mudar o mundo, ou pelo menos uma
pessoa.
Realmente,
devido à carência estive cego, tentando oferecer o que a vida lhe negou
educação, vestuário, alienação, trabalho, um teto e principalmente uma vida
digna como cidadão, carinho e companheirismo, nunca tentei compra-lo, mas
gostaria de ter ao meu lado uma pessoa que estivesse disposta a crescer
comigo e não vivendo à minha sombra, mas isso de nada valeu. Será que estamos
fadados a viver à margem da sociedade? Comprando sexo de michês e garotos de
programa, ou ainda com sexo esporádico e as escondidas? Será que estamos
fadados a nos relacionar com aproveitadores e pessoas a margem da sociedade?
Não, o
que precisamos é no conscientizar que temos o nosso valor, somos seres
humanos que dão e recebem amor, que precisamos nos valorizar, deixar de viver
no submundo, buscar realmente o amor e não apenas um corpo bonito, enquanto
tivermos esse pensamento estaremos a mercê desse tipo de pessoas, que se
aproximam apenas por uma noite de prazer, ou em troca de benefícios
financeiros e ou até ascensão social.
Não
somos caixa eletrônico e nem trampolim para a fama, não precisamos nos
envolver com esse tipo de gente, precisamos sim de companheiros que estejam
dispostos a um relacionamento sério, que queiram crescer, ser alguém na vida,
que queiram viver honestamente, dignamente, e não de favores da população e
das inúmeras ajudas de custo do governo, ser pobre não é e nunca será um
problema, mas ser um parasita social sim, usar a falta de oportunidades para
viver na marginalidade é a desculpa dos fracos e que nada querem para o
futuro, meras quimeras que muitos de nós gays se submetem a carregar em troca
de um pouco de prazer sexual e deixar a solidão.
Busquemos
sim nossos companheiros, mas busquemos pessoas dignas, que queiram crescer a
nosso lado e não vier como um “parasita social”, afinal somos capazes de dar
e receber prazer e amor assim como qualquer pessoa heterossexual, sendo
assim, amos amar e dar amor, mas para quem realmente mereça, abandonemos
nossas quimeras e vivamos nossa liberdade e o amor.
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ARTIGOS DO COLUNISTA ARIANO ELON
CASAMENTO GAY
e para
os heterossexuais o casamento é complicado, para os gays é ainda mais, mas o
que é o casamento?
Casamento
nada mais é que o companheirismo, duas pessoas que se unem para juntos
dividirem as alegrias e tristezas da vida a dois, o sexo é apenas um
complemento, ocorre que quando o desejo sexual começa a esfriar, há um
desgaste na relação onde acaba ocorrendo à traição, num casamento hetero
usa-se os filhos como desculpa para o desgaste da relação, e as pobres
crianças ainda são usadas para manter uma relação de fachada para esconder o
fracasso do casamento, já no casamento gay, como não há filhos, terminar um
relacionamento é muito mais fácil e simples, mas nem por isso menos doloroso,
como evitar? Simples, evitar alguns pecados imperdoáveis como:
- Vocês
são companheiros e não propriedades um do outro. Muitas vezes somos tão
ciumentos e policiamos tanto nossos companheiros que tornamos a convivência
que deveria ser harmoniosa em um verdadeiro inferno, então deixe o ciúme de
lado e não seja um cão de guarda, seu companheiro quer um companheiro, não um
perdigueiro.
- Não
discuta, dialogue. Muitas vezes estamos querendo um pouco de solidão para
pensar, ou refletir sobre o futuro, não há coisa pior que um companheiro que
não lhe dá esse tempo necessário e já inicia uma discussão, são nesses
momentos que você acaba perdendo a paciência e falando o que não quer e até
mesmo agindo como não deve.
-
Promova a individualidade. Não tem nada mais insuportável que um companheiro
que espera você dormir e ou ir ao banheiro para bisbilhotar em seu celular,
bolsos, etc. essa insegurança é horrível e insuportável, e acaba sufocando o
companheiro, se o telefone é para seu companheiro e ele não achou importante
que você saiba do assunto tratado e ou o conteúdo das mensagens recebidas,
fique na tua, proporcione a individualidade dele e a sua.
- Não
seja companheiro quem é? É muito chato sair com um companheiro e ter que
explicar a todo instante quem são as pessoas que passam e te cumprimentam, se
as pessoas se dirigiram a ele é ele que deve julgar se deve ou não te dizer
quem são tais pessoas.
- Não
seja companheiro amnésia? Se você não conhece a pessoa que cumprimentou seu
companheiro e ele não se manifestou em te dizer quem é, significa que não é
importante para você, é muito chato ficar parecendo balcão de informações,
principalmente se você pergunta varias vezes sobre a mesma pessoa e ou varias
vezes ao dia.
- Sexo
não é conquista, conquiste. Com o tempo a química da pele se dissipa e a
freqüência sexual diminui, isso não significa o fim do relacionamento, mas
sim um amadurecimento, mas lembre-se sempre é bom conquistar, tome iniciativa
criando um ambiente agradável, sem cobrança, romântico ou até mesmo
erótico.Conquiste diariamente seu companheiro.
-Depois
da briga. Se houve uma briga ou discussão o melhor a fazer é se manter quieto
no seu canto, não tente fazer amor após uma briga, o máximo que você irá conseguir
e fazer sexo, e isso é horrível, outra coisa que se deve evitar é se fazer de
vítima ou de onipotente, se fazer de vítima ou onipotente após uma briga é o
pivô para uma nova briga, portanto mantenha-se quieto, sem provocações,
quando os dois estiverem calmos e com a cabeça no lugar conversem, ai sim
tudo vai fluir que é uma maravilha.
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