quarta-feira, 19 de junho de 2013

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ARTIGOS DO COLUNISTA ARIANO ELON NO SITE GULA GAY

PEDOFILIA NA IGREJA

 
Os padres pedófilos ganharam seu castigo. O maior escândalo sexual a abalar a Igreja Católica no Brasil teve seu capítulo mais duro nesta segunda-feira (19). A Justiça alagoana condenou os três padres acusados de abuso sexual contra coroinhas na cidade de Arapiraca. O juiz João Luiz de Azevedo Lessa aplicou aos religiosos penas de 16 a 21 anos de prisão.
O monsenhor Luiz Marques Barbosa foi condenado a 21 anos de prisão; o monsenhor Raimundo Gomes e o padre Edilson Duarte vão amargar 16 anos e quatro meses de cadeia, cada um. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público alagoano, os religiosos prometeram vantagens econômicas às vítimas em troca de sexo.
Os três, no entanto, ganharam o benefício de recorrer da sentença em liberdade. A defesa vai recorrer da sentença ao Tribunal de Justiça de Alagoas. Além da pena de prisão, o monsenhor Luiz Marques, de 83 anos, terá que pagar uma multa, correspondente a 30 salários mínimos.
Os padres eram réus no processo que apurou crimes de atentado violento ao pudor. Os delitos foram praticados contra os coroinhas Fabiano Silva Ferreira, Cícero Flávio Vieira Barbosa e Anderson Farias Silva.
Os três sacerdotes foram intimados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia. Em abril do ano passado, após prestar depoimento, o monsenhor Luiz Marques foi preso. Ele admitiu que mantinha relação sexual com ex-coroinhas.
O padre Edílson Duarte admitiu que manteve relações sexuais com dois ex-coroinhas, pagando-os com o dízimo dos fieis. A revelação deixou a opinião pública indignada e constrangeu o Vaticano. “Sim, tive relações sexuais com dois deles”, afirmou o sacerdote.
As denúncias de pedofilia praticada por religiosos em Alagoas vieram à tona depois que um programa de TV, em rede nacional, veiculou reportagem revelando o caso. Em um trecho da matéria, um vídeo mostrou o monsenhor Luiz Marques Barbosa, que tinha 82 anos na época, mantendo relações sexuais com um jovem de 19 anos.
A gravação foi realizada em janeiro de 2009 por outro jovem que também teria sofrido abusos, segundo as denúncias apresentadas pelo programa de TV. O jovem contou que desde os 12 anos, quando entrou para a Igreja Católica, era alvo do assédio sexual do monsenhor.
Sou favoravel a sacerdotes se casarem e manterem relações sexuais, mas sou extremamente contra a pedofilia, a criança tem de ser preservada não só pela família, mas por toda a sociedade.
Não defendo os padres, quero sim que paguem por seus crimes, mas não só eles, as famílias também são culpadas, não se pode confiar em ninguém, nem em padres, pastores, etc., as famílias numa falta de vergonha e responsabilidade colocam seus filhos sob a tutela da igreja galgando vantagens financeiras e ou para se redimir de seus próprios erros, deixando as crianças à merce de monstros como estes.
No Brasil, país tido como o mais católico do mundo, a Igreja Católica não foi atingida pelo tsunami de denuncias de pedofilia que abalou a tradicional hierarquia religiosa de países como Alemanha, Bélgica, Holanda e Irlanda.
Aqui, tem havido no noticiário da internet muito mais casos de pastores pedófilos ou suspeitos dessa prática do que os seus colegas padres, sem que a grande imprensa dê conta disso.
Três exemplos recentes. No dia 20 de junho, a Polícia Civil de Duque de Caxias (RJ) prendeu o pastor Juarez Ferreira da Silva, 52, que estava foragido por ter sido condenado a 12 anos de prisão por ter estuprado quatro meninas.
No dia 1º de julho, o pastor Dionísio da Silva Mattos, 55, de um templo da Assembleia de Deus em Magé, na Baixada Fluminense, foi preso sob a suspeita de ter abusado de uma menina de 12 anos. Dias depois, a imprensa portuguesa informou que o pastor Celso Miranda, 43, da mesma denominação, fugiu para o Brasil porque teria violentado um menino de 13 anos.
A imprensa dá muito mais visibilidade aos casos de padres pedófilos, como se as vítimas deles fossem mais importantes. Os padres de Arapiraca (AL), por exemplo, têm sido contemplados pela cobertura dos grandes jornais, portais e TVs. A prisão do pastor protestante Edimário Gama de Freitas, 65, sob a acusação de abusar de filhos de fiéis, só foi noticiada pela imprensa regional, na Bahia.
Se não fosse o noticiário da internet, principalmente de sites de pequenas cidades, não se saberia da existência de tantos pastores evangélicos suspeitos de abusar de crianças. Geralmente, as vítimas são de famílias pobres e ingênuas. Acreditam, pelo menos inicialmente, que massagens de pastor podem expulsar o Satanás do corpo e em sessões de oração de “cura interior”.
Com base apenas nesse noticiário, não é possível dizer que existem proporcionalmente mais pastores pedófilos do que padres. Para isso, haveria a necessidade de um estudo aprofundado, que levasse em conta, por exemplo, a quantidade de pastores e de padres.
O evidente é que os líderes evangélicos, provavelmente por causa de grande pulverização das denominações, não têm manifestado preocupação com a pedofilia de seus sacerdotes, diferentemente do que ocorre em relação à Igreja Católica.
Ninguém da Assembleia de Deus, que é a maior denominação evangélica do Brasil, tocou no assunto até agora, embora, entre os suspeitos de pedofilia, muitos sejam seus sacerdotes. Lideranças nacionais, como o pastor Silas Malafaia, estão preocupadas mesmo em tolher os direitos de outros, como os homossexuais.
Talvez os evangélicos passem a enxergar os seus pedófilos, e não só os da Igreja Católica, quando a imprensa os descobrir.
Preso pelo assassinato de Lucas Vargas Terra, 14, o pastor Sílvio Roberto Santos Galiza, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), foi transferido da Penitenciária Lemos Brito para a Colônia Penal Lafayete Coutinho, em regime semi-aberto. Ambas na Bahia. As informações são da “A Tarde Online”.
O pastor Galiza foi condenado em 2004 por um júri popular a 23 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Em 2005, a pena foi diminuída para 18 anos e em 2007, houve nova redução, para 15 anos.
No dia 21 de março de 2001, em Salvador, depois de abusar sexualmente de Lucas, Galiza colocou-o dentro de um caixote de madeira e pôs fogo. O menino foi queimado vivo.
O bispo Fernando Aparecido da Silva e o pastor Joel Miranda também foram acusados pelo assassinato.
Quem transferiu Galiza para uma prisão semi-aberta foi o juiz de Direito José Carlos Rodrigues do Nascimento. Ele tomou a decisão com base na legislação que prevê o benefício.
Foi uma vitória dos advogados do pastor, Sérgio Habib e Fabiano Pimentel. Não se sabe de quem eles recebem os honorários, se de familiares de Galiza ou se da Igreja Universal.
Lucas Terra frequentava a Iurd havia tempo. A Universal tinha muita influência sobre ele, que pretendia ser bispo.
Em seu diário, há frases como estas: “Não posso passar um dia sequer sem evangelizar, preciso ganhar almas para Jesus, pois, quando Ele voltar não posso estar de mãos vazias”, “Sou feliz porque tenho Jesus. Vivo para Cristo e morrer por ele é lucro”.
Não intereça qual a denominação religiosa, tem de haver punição, justiça, enquanto a Santa Sé e os grandes Presbíteros acobertarem seus pedófilos em nome do lucro, nada será feito, nossa imprensa apenas noticia casos evangélicos, mas há muitos católicos.
Não sou nem evangélico, nem católico, sou umbandista, mas antes de levantar uma falsa bandeira de moralidade religiosa, sou humano, e luto pela punição tanto dos pedofilos que se escondem atras de altares e cultos, elameando o bom nome de DEUS, e pela conscientização das famílias, não sou contra ter religião, é de suma importancia, mas chega de tanta papa-óstia e baba-ovos de bispos e pastores, sejam apenas fiéis, devotos, não precisa ser fanático, cultuem e reverenciem seus deuses, mas sem esquecer que quem está no altar e recebendo os lucros são homens comuns, como nós.
Data: 01/12/2010
Autor: Ariano Elon
E-mail: arianoelon@gmail.com
Blog: www.arianoelon.blogspot.com/







ARTIGOS DO COLUNISTA ARIANO ELON NO SITE GULA GAY

ADOÇÃO

 
Constantemente vemos nos noticiários matérias sobre crianças abandonadas, orfanatos e abrigos superlotados, além de tristes historias de jovens que passaram a vida toda nesses locais sem ter uma família, um lar de verdade, mas quais as causas disso? Porque não são adotados?
Uma fila enorme de casais aguarda ansiosamente por um filho adotivo em todo o país e no mundo, mas a grande maioria dos casais só se interessa por crianças brancas, saudáveis e com até 2 anos, poucas famílias querem adotar crianças maiores, negras e ou com alguma deficiência.
Outra questão que só faz aumentar a fila para a adoção é a grande burocracia que as famílias interessadas enfrentam, quando é um casal gay a dificuldade é ainda maior, o preconceito, que não deveria existir, impera criando barreiras quase que intransponíveis.
Muitos casais gays aptos à adoção amargam na fila, apesar de estarem aptos, situação financeira compatível à adoção e união homoafetiva estável, preconceito de alguns juizes da vara da infância e adolescência, indefere seus pedidos de adoção, julgando-os inaptos devido a sua orientação sexual, ou seja, o preconceito fala mais alto aumentando assim a superlotação nos orfanatos e abrigos, tolhendo os casais gays de constituírem uma família e pior ainda negando a estas crianças e adolescentes o direito a um lar e uma família, transformando os abrigos e demais instituições em verdadeiros depósitos de pessoas.
Essa realidade esta mudando, mas isso acontece a passos lentos, isso porque nós deixamos de nos movimentar, nos calamos diante das injustiças, baixamos a cabeça para nossos opressores, a partir do momento em que sairmos de nossas supostas fortalezas, não calarmos nossa voz sairmos às ruas e lutarmos por nossos direitos, passaremos a ser respeitados tanto como seres humanos como cidadãos.
Data: 01/12/2010
Autor: Ariano Elon
E-mail: arianoelon@gmail.com
Blog: www.arianoelon.blogspot.com/
Presidente
INPPRAIDS


Presidente
INPPRAIDS

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