ARTIGOS DO COLUNISTA ARIANO ELON NO SITE GULA GAY
PEDOFILIA NA IGREJA
Os
padres pedófilos ganharam seu castigo. O maior escândalo sexual a abalar a
Igreja Católica no Brasil teve seu capítulo mais duro nesta segunda-feira
(19). A Justiça alagoana condenou os três padres acusados de abuso sexual
contra coroinhas na cidade de Arapiraca. O juiz João Luiz de Azevedo Lessa
aplicou aos religiosos penas de 16 a 21 anos de prisão.
O
monsenhor Luiz Marques Barbosa foi condenado a 21 anos de prisão; o monsenhor
Raimundo Gomes e o padre Edilson Duarte vão amargar 16 anos e quatro meses de
cadeia, cada um. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público
alagoano, os religiosos prometeram vantagens econômicas às vítimas em troca
de sexo.
Os
três, no entanto, ganharam o benefício de recorrer da sentença em liberdade.
A defesa vai recorrer da sentença ao Tribunal de Justiça de Alagoas. Além da
pena de prisão, o monsenhor Luiz Marques, de 83 anos, terá que pagar uma
multa, correspondente a 30 salários mínimos.
Os
padres eram réus no processo que apurou crimes de atentado violento ao pudor.
Os delitos foram praticados contra os coroinhas Fabiano Silva Ferreira,
Cícero Flávio Vieira Barbosa e Anderson Farias Silva.
Os três
sacerdotes foram intimados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) da Pedofilia. Em abril do ano passado, após prestar depoimento, o
monsenhor Luiz Marques foi preso. Ele admitiu que mantinha relação sexual com
ex-coroinhas.
O padre
Edílson Duarte admitiu que manteve relações sexuais com dois ex-coroinhas,
pagando-os com o dízimo dos fieis. A revelação deixou a opinião pública indignada
e constrangeu o Vaticano. “Sim, tive relações sexuais com dois deles”,
afirmou o sacerdote.
As
denúncias de pedofilia praticada por religiosos em Alagoas vieram à tona
depois que um programa de TV, em rede nacional, veiculou reportagem revelando
o caso. Em um trecho da matéria, um vídeo mostrou o monsenhor Luiz Marques
Barbosa, que tinha 82 anos na época, mantendo relações sexuais com um jovem
de 19 anos.
A
gravação foi realizada em janeiro de 2009 por outro jovem que também teria sofrido
abusos, segundo as denúncias apresentadas pelo programa de TV. O jovem contou
que desde os 12 anos, quando entrou para a Igreja Católica, era alvo do
assédio sexual do monsenhor.
Sou
favoravel a sacerdotes se casarem e manterem relações sexuais, mas sou
extremamente contra a pedofilia, a criança tem de ser preservada não só pela
família, mas por toda a sociedade.
Não
defendo os padres, quero sim que paguem por seus crimes, mas não só eles, as
famílias também são culpadas, não se pode confiar em ninguém, nem em padres,
pastores, etc., as famílias numa falta de vergonha e responsabilidade colocam
seus filhos sob a tutela da igreja galgando vantagens financeiras e ou para
se redimir de seus próprios erros, deixando as crianças à merce de monstros
como estes.
No
Brasil, país tido como o mais católico do mundo, a Igreja Católica não foi
atingida pelo tsunami de denuncias de pedofilia que abalou a tradicional
hierarquia religiosa de países como Alemanha, Bélgica, Holanda e Irlanda.
Aqui,
tem havido no noticiário da internet muito mais casos de pastores pedófilos
ou suspeitos dessa prática do que os seus colegas padres, sem que a grande
imprensa dê conta disso.
Três
exemplos recentes. No dia 20 de junho, a Polícia Civil de Duque de Caxias
(RJ) prendeu o pastor Juarez Ferreira da Silva, 52, que estava foragido por
ter sido condenado a 12 anos de prisão por ter estuprado quatro meninas.
No dia
1º de julho, o pastor Dionísio da Silva Mattos, 55, de um templo da
Assembleia de Deus em Magé, na Baixada Fluminense, foi preso sob a suspeita
de ter abusado de uma menina de 12 anos. Dias depois, a imprensa portuguesa
informou que o pastor Celso Miranda, 43, da mesma denominação, fugiu para o
Brasil porque teria violentado um menino de 13 anos.
A
imprensa dá muito mais visibilidade aos casos de padres pedófilos, como se as
vítimas deles fossem mais importantes. Os padres de Arapiraca (AL), por
exemplo, têm sido contemplados pela cobertura dos grandes jornais, portais e
TVs. A prisão do pastor protestante Edimário Gama de Freitas, 65, sob a
acusação de abusar de filhos de fiéis, só foi noticiada pela imprensa
regional, na Bahia.
Se não
fosse o noticiário da internet, principalmente de sites de pequenas cidades,
não se saberia da existência de tantos pastores evangélicos suspeitos de
abusar de crianças. Geralmente, as vítimas são de famílias pobres e ingênuas.
Acreditam, pelo menos inicialmente, que massagens de pastor podem expulsar o
Satanás do corpo e em sessões de oração de “cura interior”.
Com
base apenas nesse noticiário, não é possível dizer que existem
proporcionalmente mais pastores pedófilos do que padres. Para isso, haveria a
necessidade de um estudo aprofundado, que levasse em conta, por exemplo, a
quantidade de pastores e de padres.
O
evidente é que os líderes evangélicos, provavelmente por causa de grande
pulverização das denominações, não têm manifestado preocupação com a
pedofilia de seus sacerdotes, diferentemente do que ocorre em relação à
Igreja Católica.
Ninguém
da Assembleia de Deus, que é a maior denominação evangélica do Brasil, tocou
no assunto até agora, embora, entre os suspeitos de pedofilia, muitos sejam
seus sacerdotes. Lideranças nacionais, como o pastor Silas Malafaia, estão
preocupadas mesmo em tolher os direitos de outros, como os homossexuais.
Talvez
os evangélicos passem a enxergar os seus pedófilos, e não só os da Igreja
Católica, quando a imprensa os descobrir.
Preso
pelo assassinato de Lucas Vargas Terra, 14, o pastor Sílvio Roberto Santos
Galiza, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), foi transferido da
Penitenciária Lemos Brito para a Colônia Penal Lafayete Coutinho, em regime
semi-aberto. Ambas na Bahia. As informações são da “A Tarde Online”.
O
pastor Galiza foi condenado em 2004 por um júri popular a 23 anos e quatro meses
de prisão em regime fechado. Em 2005, a pena foi diminuída para 18 anos e em
2007, houve nova redução, para 15 anos.
No dia
21 de março de 2001, em Salvador, depois de abusar sexualmente de Lucas,
Galiza colocou-o dentro de um caixote de madeira e pôs fogo. O menino foi
queimado vivo.
O bispo
Fernando Aparecido da Silva e o pastor Joel Miranda também foram acusados
pelo assassinato.
Quem
transferiu Galiza para uma prisão semi-aberta foi o juiz de Direito José
Carlos Rodrigues do Nascimento. Ele tomou a decisão com base na legislação
que prevê o benefício.
Foi uma
vitória dos advogados do pastor, Sérgio Habib e Fabiano Pimentel. Não se sabe
de quem eles recebem os honorários, se de familiares de Galiza ou se da
Igreja Universal.
Lucas
Terra frequentava a Iurd havia tempo. A Universal tinha muita influência
sobre ele, que pretendia ser bispo.
Em seu
diário, há frases como estas: “Não posso passar um dia sequer sem
evangelizar, preciso ganhar almas para Jesus, pois, quando Ele voltar não
posso estar de mãos vazias”, “Sou feliz porque tenho Jesus. Vivo para Cristo
e morrer por ele é lucro”.
Não
intereça qual a denominação religiosa, tem de haver punição, justiça,
enquanto a Santa Sé e os grandes Presbíteros acobertarem seus pedófilos em
nome do lucro, nada será feito, nossa imprensa apenas noticia casos
evangélicos, mas há muitos católicos.
Não sou
nem evangélico, nem católico, sou umbandista, mas antes de levantar uma falsa
bandeira de moralidade religiosa, sou humano, e luto pela punição tanto dos
pedofilos que se escondem atras de altares e cultos, elameando o bom nome de
DEUS, e pela conscientização das famílias, não sou contra ter religião, é de
suma importancia, mas chega de tanta papa-óstia e baba-ovos de bispos e
pastores, sejam apenas fiéis, devotos, não precisa ser fanático, cultuem e
reverenciem seus deuses, mas sem esquecer que quem está no altar e recebendo
os lucros são homens comuns, como nós.
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ADOÇÃO
Presidente INPPRAIDS |
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