segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CRIMINALIDADE!!!

CRIMINALIDADE!!!

Ta na boca do povo, são realizados debates, palestras, seminários, em fim tudo para saber qual a melhor forma de se combater as drogas. Alguns políticos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso saíram em defesa dos usuários defendendo a legalização do uso da maconha, outros querem que a justiça puna os usuários como se punem os traficantes.

Ainda não tenho uma opinião formada a respeito, mas não nego que o polemico assunto me assusta, nosso país está preparado para fiscalizar e controlar o uso de drogas? Já temos a lei seca que deveria estar funcionando, mas o que vemos é um festival de motoristas embriagados cometendo absurdos e matando em nossas ruas, e por quê? Nosso sistema judiciário é falho e ultrapassado, as leis são passíveis de brechas que são usadas e abusadas pelos advogados.

Não se pode obrigar um motorista a fazer o teste do bafômetro, pois os mesmos não são obrigados a fornecer provas contra si mesmos, é uma grande mixórdia de leis que só funcionam no papel e atravancam nossa justiça.

Como combater o tráfico e mesmo assim liberar o uso da maconha? Como fiscalizar o seu uso? Isso não incentivaria o uso indiscriminado pelos jovens? A resposta ainda não sei, mas com toda a certeza não vai funcionar, não é pessimismo, é realismo, enquanto não se fazer a reforma no judiciário, uma revisão geral e séria no código penal e principalmente salários dignos a nossos policiais, nada vai funcionar.

Criticamos nossa policia, os acusamos de nada fazer no combate ao tráfico, se nós cidadãos comuns sabemos onde estão e como funcionam as bocas de trafico, como a policia não saberia, a policia sabe, onde são os pontos de trafico e quem são os traficantes, mas de que adianta eles prenderem e o juiz soltar, se colocar em risco e em uma semana o traficante estar na rua traficando e pondo em risco a população.

No ultimo sábado dia 19, minha casa foi arrombada e roubada enquanto eu estava trabalhando, ao chegar em casa e constatar o ocorrido chamei a policia que prontamente me atendeu. No domingo ao conversei com vários visinhos e descobri o autor do furto, imediatamente entrei em contato com a policia que me aconselhou a comparecer na segunda-feira na delegacia para registrar o boletim de ocorrência.

As 20h19 de domingo quando estava no banho ouvi o barulho de vidro quebrando, o ladrão estava tentando entrar novamente na casa, novamente chamei a policia, mas infelizmente as duas únicas viaturas estavam atendendo a outras ocorrências e não puderam me atender até o momento, 22h50. Agora pergunto: Como a policia pode atender a todas as ocorrências com poucas viaturas e baixíssimo contingente? Não podemos culpar a policia, temos sim que cobrar de nossos governantes, para investir em segurança e dar condição de trabalho à nossa policia e segurança a nossa população.

Com certeza registrarei a ocorrência e espero que nossa polícia prenda o marginal e que nosso sistema judiciário não o coloque na rua tão cedo. Somos reféns em nossas próprias casas, intimidados pela insegurança e marginalidade, inseguros com nossa integridade física, o que infelizmente vejo é que realmente “A JUSTIÇA É CEGA. POR ISSO ERRA TANTO”!

ARIANO ELON

ACADÊMICO DE SERVIÇO SOCIAL

arianoelon@gmail.com

Um comentário:

Unknown disse...

Bom dia Ariano,

Li seu texto no Jornal Página Um desta semana. Apesar de morar em Aracaju,
sempre estou ligado nas notícias de minha cidade. Me solidariso com você e
sinto que quando precisamos do Poder Público, sempre a falha ocorre. Por
favor, cuide-se.

Por outro lado, o vejo como um Formador de Opiniões, com capacidade de
mobilizar pessoas. Nesse sentido, tome como exemplo a Lei da Ficha Limpa,
que nasceu da mobilização popular e foi rapidamente votada pelo Congresso
(no futuro a lei terá efeito).

A sociedade precisa criar novas leis que protejam a coletividade e não o
direito individual e se mobilizar para enviar ao congresso nacional pois se
depender dos parlamentares nada muda.

Um abraço e boa sorte


Renato C Ambrosio

(obs. Se não engano, vôcê foi meu aluno no Colégio VEspasiano na década de
90)